quinta-feira, 24 de maio de 2012

Agentes do relevo


Os agentes modificadores do relevo podem ser endógenos (internos) ou  exógenos (externos).

Os agentes endógenos (internos) transformadores do relevo, atuam de dentro para fora. Seus mecanismo de ação consistem nas regiões de atrito entre placas tectônicas, que podem realizar os seguintes movimentos:

Divergente - separação de placas tectônicas formando uma zona de subdução onde o magma aflora. Ex: Dorsal Atlântica


Convergente - encontro de placas tectônicas gerando elevações significativas no relevo. (geralmente a placa mais leve é sopreposta pela placa mais pesada) Ex: Cordilheira dos Andes


Transversal - atrito horizontal entre placas causando falhas no relevo (especialmente em rochas rígidas - cristalinas) Ex: Falha de San Andreas.



Vulcanismo: Chama-se vulcanismo as diversas formas pelas quais o magma do interior da Terra chega até a superfície.

Abalos Sísmicos ou Terremotos: Um terremoto ou sismo se origina devido aos movimentos que forçam as placas tectônicas. Essa vibração propaga-se através das rochas pelas ondas sísmicas. O ponto do interior da Terra onde é gerado o sismo é designado por hipocentro ou foco enquanto que o epicentro é o ponto da superfície terrestre. Os sismógrafos são os aparelhos que detectam e medem as ondas sísmicas.


Os agentes exógenos (externos) transformadores do relevo atuam de forma branda em relação aos endógenos. São eles:

Intemperismo: degradação da rocha por aspectos climáticos.

Erosão Eólica: rochas esculpidas pelo vento. Ex: inselbergs.


Erosão Glacial: neve ao descer ou derreter de picos, carregam sedimentos de rocha com ela. Ex: Formação das "morenas".


Erosão Pluvial: erosão causada pela chuva.








Erosão Fluvial: erosão causada pelos rios.


Trasnformação do meio ambiente por ação antrópica: O homem tem a capacidade de exercer modificações no espaço geográfico num espaço de tempo e com grandes conscequencias a natureza.

Filme antigo de Conceiçao de Macabu.

Filmagem antiga da estação de trem em Conceição de Macabu.


Exposição de Rochas

Além das Rochas naturais, que são as Rochas Magmáticas (Intrusivas e Extrusivas), Rochas Sedimentares e Rochas Metamórficas, levei uma Rocha Industrializada, chamada de "Nanoglass", uma mistura de vidro com pó de mármore em alta temperatura e pressão, sendo uma tecnologia chinesa, de alto valor comercial, utilizadas na confecção de banheiras de hidromassagem.







quinta-feira, 26 de abril de 2012

Stop Motion - Célula animal

Plano de Aula - Conhecendo a cidade de Conceição de Macabu



Escola: E.E. Maria Lobo Viana

INFORMÁTICA EDUCATIVA
Planejamento de Atividade
Professora: Luciana Vellasco Cotta de Azeredo
Título da aula: Conhecendo melhor a cidade de Conceição de Macabu
Disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa, Geografia, História, Ciências e Artes.
Ano de escolaridade: 6º ano
Mídias e/ou softwares utilizados: BrOffice Impress, Editor de Texto, Google Earth, Wikimapia, youtube,  Site de pesquisa Google, Blog,  Power Point e Movie Maker.
Tipo de utilização do software / objetivos:
(x) Sensibilização (x) Ilustração ( ) Simulação (x) Conteúdo Curricular
(x) Produção de Trabalhos (x) Avaliação ( x) Pesquisa (x) Animação ( ) Outros

* Conteúdo Curricular:

·         A História do Município de Conceição de Macabu
·         Características naturais da região: clima, relevo, tipo de solo, aporte de água
·         Animais e vegetais adaptados ao ambiente
·         Localização geográfica
·         Problemas ambientais e possíveis soluções
·          
* Objetivos:
·         Conhecer a história da cidade de Conceição de Macabu.
·         Perceber o relevo da cidade e as conseqüências das possíveis mudanças geológicas.
·         Identificar e descrever as características naturais da região: clima, relevo, tipo de solo e hidrografia.
·         Entender os motivos pelos quais Charles Darwin visitou a cidade em meados do século XIX.
·         Reconhecer a biodiversidade local.
·         Conhecer as lendas e histórias curiosas ocorridas ou comentadas pelos moradores mais antigos.
·         Elencar alguns pontos turísticos da cidade.
·         Localizar a cidade no mapa e apontar as cidades vizinhas de acordo com os principais pontos cardeais.
·         Localizar o Primeiro e o Segundo Distrito, utilizando distintos instrumentos (croquis, mapas, fotos, vídeos e softwers)

* Desenvolvimento:
·         1ª aula – 2 tempos de 50 min. cada
1.   Conversa informal sobre a cidade de Conceição de Macabu.
2.   Ouvir deles o que eles sabem sobre a cidade. Procurar saber quem nasceu na cidade.
3.   Propor aos alunos que façam uma entrevista com um morador antigo da cidade
4.   Elaborar um questionário coletivo para a entrevista (sugerir que levem gravador ou utilizar o gravador de voz do celular.
5.   Ilustrar um ponto turístico que ele mais gosta.

·         2ª aula – 2 tempos de 50 min. cada
1.   Visitar o Portal do Professor conhecer no link Wikmapia para ver a cidade inserida no Estado do Rio de Janeiro, juntamente com as cidades circunvizinhas e visualizar a E. E. Maria Lobo Viana história de Conceição de Macabu.

2.   Selecionar sites para pesquisar os dados pedidos abaixo para confecção de Power Point.

Roteiro de pesquisa
·         Nome do lugar:
·         Características:
·         Localização:
·         Dados históricos:
·         Dados estatísticos:
·         Data de emancipação:
·         Símbolos Municipais:
·         História do nome da cidade:
·         Curiosidades (filhos ilustres, nome dos prefeitos anteriores, pessoas influentes, cooperativa de leite, usina desativada Vitor Sense, Quilombo do Carukango, o último caso de pena de morte no Brasil – caso Motta Coqueiro, visita de Charles Darwin a Conceição de Macabu)
·         Tipo de clima, relevo, solo e hidrografia:
·         Fotos de Pontos turísticos:
·         Relevo modificado por ação do homem e/ou ação da natureza:

·         3ª aula – 2 tempos de 50 min. cada
Roda de leitura
1.     Leitura silenciosa das lendas de Conceição de Macabu.
2.     Leitura compartilhada das lendas (cada aluno lê uma parte até o ponto, em seguida o da direita dá prosseguimento e assim por diante).
3.     Ilustração da lenda que mais gostou.
--> Desenhar o cenário, os personagens e movimentá-los de acordo com a narração da lenda e tirar fotos.
4.     Proposta de trabalho: Montar um stop motion com a lenda preferida e narrá-la com pod cast.

·         4ª aula – 2 tempos de 50 min. Cada
1.   Visualizar uma foto antiga da cidade.



2.   Identificar a mudança que a cidade vem sofrendo com o impacto do crescimento demográfico.



3.    Comparar as fotos para compreender as mudanças no ambiente.

4.   Propor aos alunos que em grupo tirem fotos dos bairros da cidade para montar um slide utilizando o Movie Maker.

·         5ª aula – 2 tempos de 50 min. cada

Montando uma maquete

1.    Visitar o site :
(visualizar mapa- satélite e relevo)

2.   Montar a maquete, onde seja visualizado o Primeiro e o Segundo Distrito de Conceição de Macabu.

·         6ª aula – 2 tempos de 50 min. Cada
1.   Assistir ao vídeo no Youtube sobre Charles Darwin


2.   Ler o texto (Expedição Caminhos de Darwin passa por Conceição de Macabu:


1.   Conhecer as espécies animais e vegetais que a cidade de Conceição de Macabu apresenta.
·         Fauna:
·         Flora:

4.   Pedir aos alunos que tragam uma muda de planta nativa de Conceicão de Macabu na próxima aula para fazer uma exposição e incentivá-los a planta-la na escola ou doar a um servidor.

Aula disponível em:
Luciana-nomundodaciencia.blogspot.com.br

Algumas fontes:
Fonte: http://www.ferias.tur.br/informacoes/6896/conceicao-de-macabu-rj.html
http://camaraconceicaodemacabu.rj.gov.br/site/?p=3660
mapa e cachoeira da amorosa/;: http://www.gerardojunior.com/home/macae/turismo/cachoeiraamorosa-conceicaodemacabu
símbolos municipais: http://www.olharsobremacabu.com/p/conceicao-de-macabu_09.html
origem do nome: http://pt.wikipedia.org/wiki/Concei%C3%A7%C3%A3o_de_Macabu
Área de conservação hidrografia vegetação: http://www.conceicaodemacabu.rj.gov.br/paginas.php?pag=6
Foto antiga: http://guiamacabu.com.br/marceloabreu/category/artigos/page/7/


terça-feira, 27 de março de 2012

Análise do texto de Silvio Costa


Ao Ler o texto do Silvio Costa, percebi inicialmente que estava um pouco teórico e entediante, mas quando ele começou a citar as experiências observadas nas 3 escolas (estadual, municipal e particular) percebi a grande importância de suas citações.
Mesmo na diferença das três instituições, foi observado que o vídeo é a mídia mais utilizada. Penso que é pela familiaridade que todos nós temos em utilizar um aparelho de TV e DVD, na dificuldade, qualquer aluno pode auxiliar. Esse é um recurso muito utilizado no colégio em que eu atuo como diretora adjunta, embora tenha outras mídias, como aparelho de som e LIED.
Outra característica nas citações do Silvio Costa foi o aproveitamento das mídias que os alunos trazem consigo, o famoso celular, que carrega num único pacote, gravador de voz, máquina fotográfica, filmadora, rádio ou MP3, jogos, mensagens de texto e até mesmo a internet. É certo que essa ferramenta seria de muita serventia para as novas técnicas educacionais, mas os alunos não foram incentivados a fazerem o uso responsável desse equipamento e devido uso inadequado, como: ouvir música na hora da aula em alto e bom som ou através de fones de ouvido, além de não prestar atenção na aula, cria uma antipatia do professor pelo equipamento. O aluno também registra imagens, tais como brigas entre colegas, broncas ou micos dos professores e publicam no espaço midiático (You Tube). São imagens não autorizadas e que muitas vezes podem ocasionar em processos, onde a escola pode ser penalizada, pois o registro foi realizado dentro do prédio público. Nessa ótica o Governador Sérgio Cabral aprovou o PL 3486/08, do deputado Eliene Lima (PP-MA), que proíbe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis nos estabelecimentos de educação básica e superior, com exceção dos casos em que forem autorizados pelo professor ou administração da escola, com vistas ao desenvolvimento de atividades pedagógicas.
O argumento para a Lei foi:

"Entre os mais citados estão o troca-troca de torpedos, os jogos, as colas e as conversas ao telefone, mas há também menção a conteúdos relacionados com pornografia e violência.” (http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/135881.html - acessado em 26/03/12)

Nada impede de se trabalhar com essas mídias, mas certamente com a presença de um profissional que incorpore essas práticas num ambiente apropriado e com a presença do professor da disciplina para dar ênfase ao seu objetivo.





quinta-feira, 15 de março de 2012

Com quem eu me pareço? Conhecendo a hereditariedade

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=37865

Através dessa Webquest bem divertida podemos tratar do tema genética nos anos finais do ensino fundamental. Tendo em vista a transmissão dos caracteres hereditários, da transmissão de determinadas doenças entre outras características.
Ao final da atividade o aluno é levado a refletir sobre várias questões  da genética e estará mais familiarizado com o conteúdo ao chegar no Ensino Médio, quando for abordado o tema Citologia na disciplina Biologia.

Classificação dos seres vivos


http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=18855
Essa é uma maneira lúdica de classificar os seres vivos, pois relaciona a outros tipos de classificações, como por exemplo: organização dos livros em uma biblioteca, dos vídeos em uma locadora e até mesmo dos produtos no supermercado. A partir dessa ótica, é possível agrupar os seres vivos por semelhanças.
Através dos jogos produzidos na sala de aula o professor pode introduzir o conteúdo e aprofundá-lo posteriormente.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Professor reutiliza garrafas pet para construir sala de aula em Planaltina


Professor reutiliza garrafas pet para construir sala de aula em Planaltina Orientados pelo professor, alunos do Centro de Ensino Fundamental nº 2 de Planaltina, envolveram-se em um projeto ecológico, arregaçaram as mangas e construíram uma sala de aula com material reciclável. 

Karyne da Silva exibe o prêmio ganho pela escola: "Achei muito legal esse projeto, mas, no começo, pensei que não fosse dar certo"

Quantos tijolos são necessários para construir uma sala de aula? No Centro de Ensino Fundamental nº 2 de Planaltina, nenhum. Com criatividade, o professor Gilvan Luis França deixou de lado os materiais de construção convencionais e ergueu a estrutura com garrafas PET que iriam para o lixo. O docente teve a ideia de preenchê-las com areia, o que barateou o custo da obra e garantiu a sustentação do espaço destinado aos alunos do ensino integral. Gilvan também usou produtos recicláveis nas janelas, feitas de bambu, e no piso da frente, construído com as pedras quebradas retiradas das calhas da escola. Na parte de cima das paredes, pedaços de papel crepom e tinta guache deram um colorido especial à sala de aula.

A ideia de construir um espaço para os alunos surgiu quando o colégio passou a oferecer o ensino integral. Os meninos e meninas não tinham um local para passar a tarde, e Gilvan teve a ideia de construir a sala com as garrafas PET. Dessa forma, poderia trabalhar a conscientização ambiental com os estudantes, uma das iniciativas da escola. “No início, pensamos em confeccionar pufes e bonecos, mas por que não fazer um projeto maior? Essa parte onde fizemos a obra estava ociosa e sem serventia para nós”, explicou o professor do CEF 2 de Planaltina.

Com o início dos trabalhos, o projeto ganhou a simpatia de toda a escola. Os 1,8 mil alunos se envolveram com a ideia e ajudaram a arrecadar o material necessário. Eles reuniram 20 mil garrafas PET, das quais 15 mil foram usadas nas paredes da sala. “Eu parava o carro no meio da rua para pegar uma garrafa. Em dois meses já tínhamos o suficiente para começar”, lembrou Gilvan. Todos queriam se envolver na construção. Era só o sinal tocar e os estudantes corriam até o pátio para encher os recipientes com areia. Ficavam horas ali, sem ver o tempo passar. “Na hora do recreio, todo mundo vinha para cá. Deixavam de brincar para encher as garrafas”, contou o professor.


Alunos de ensino médio envolvidos no Percussucata: uma orquestra de PETs

Depois dessa primeira etapa, era hora de começar a obra. Aos poucos, as garrafas e o barro davam forma à parede. Em setembro do ano passado, a sala de aula ficou pronta. Mesmo com o esforço de todos, o início do trabalho foi difícil. “Estudamos bastante na internet para saber se era viável construir a sala com as garrafas, fizemos um trabalho de pesquisa e escrevemos um projeto, mas não tivemos ajuda de profissionais”, explicou Gilvan. “Não dormi algumas noites, preocupado com a parede. Fiquei com medo de que pudessem cair a qualquer momento.” Para baratear os custos, o professor usou concreto somente nas pilastras de sustentação da sala. A cobertura ficou a cargo da direção da escola.

Prêmio
Enquanto pesquisava na internet como erguer a parede com segurança, o professor encontrou o site da Associação Brasileira da Indústria do Pet (Abipet). Gilvan inscreveu o projeto da escola no prêmio e, em novembro do ano passado, recebeu a notícia de que a ideia tinha sido aprovada na primeira fase da categoria educação ambiental. Ele foi até São Paulo para participar da festa e receber o prêmio, um troféu e um cheque de R$ 2 mil. Com o dinheiro, Gilvan pretende comprar jogos educativos e outros equipamentos para desenvolver as atividades previstas no ensino integral.

O troféu é motivo de orgulho para os alunos do colégio. A estudante da 8ª série do CEF 2 de Planaltina Karyne Xavier da Silva, 15 anos, ficou satisfeita de ter participado de todas as etapas da construção da sala da escola onde estuda. “Achei muito legal esse projeto, mas, no começo, pensei que não fosse dar certo.”

A aluna da 8ª série Roana Ywara Neres, 14 anos, também ficou receosa de que a sala não saísse do papel. “Pensei que seria uma coisa pequena, mas me surpreendi com o resultado. Depois da aula, a gente vinha para cá e ficava enchendo as garrafas”, lembrou. A jovem arrecadou o material com os parentes, vizinhos e amigos. “Mexer com o barro foi muito divertido. Desde o princípio, gostei da ideia, que é um projeto muito legal.”

Depois de a sala ficar pronta, Gilvan olha para os alunos e se orgulha do resultado. “Sempre gostei de trabalhar a conscientização ambiental, a importância da preservação com as crianças, que são o nosso futuro. Isso fará parte da vida deles para sempre”, avaliou. O professor lembrou que as garrafas PET levam de 100 a 400 anos para se decompor. “A gente pensa que todo esse material poderia estar nas ruas, mas está aqui, com uma função. Isso é muito legal”, concluiu.

Música na escola
São diversas as maneiras de reutilizar as garrafas PET. Em Brasília, o professor de ensino fundamental Marcelo Capucci desenvolve, desde 2007, um projeto que ensina estudantes da rede pública a reciclar esses utensílios. Foi assim que nasceu a Percussucata, uma orquestra da qual praticamente todos os instrumentos foram feitos a partir de garrafas PET. Três anos depois, a boa ideia rendeu um prêmio ao professor, conferido por seu trabalho de conscientização ambiental com a educação básica. E o projeto foi ampliado: Capucci se aliou à campanha contra a dengue, estimulando as pessoas a utilizarem as pets recicladas.

Fonte: